segunda-feira, 15 de abril de 2013

AVISO MEGA, ULTRA, SUPER, HIPER IMPORTANTE



Eu, Letícia, consegui uma vaga em um tumblr da minha amiga que é só para fanfics. \O/

Então, a partir de hoje iremos começar a postar lá.

Por favor, avisem as amigas que leem a fic "The Sky's Diary" que ela NÃO acabou.

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·         Dê like nos capítulos, me ajuda a saber se estão gostando da fic.
·         Por favor, não xinge, não seja mal-educado, evite brigas.
·         Por enquanto sou só nós que postamos lá, mas depois vão vir outras meninas para postarem suas fics, então, não arrume brigas com as outras autoras - nem comigo -, já que nas regras que devemos seguir está escrito "11. Não será permitido nenhum tipo de briga de autoras, ou de autora contra leitor. A autora envolvida será automaticamente banida do site. Portanto, evitem brigas e semeiem a paz entre nós."

Por favor, colaborem.


XOXO e vejo vocês no tumblr. (:

sábado, 13 de abril de 2013

The Sky's Diary - Desabafos (Cap. 7)



- Rafaela está aqui. -Sky sussurrou em meu ouvido vendo ela vir em nossa direção.

- Olha a vadia aí! -Rafaela disse perto de nós.
- Vadia é você, garota! -Disse soltando nossos braços.
- Calma Sky. -Disse a puxando de volta.
- Essa garota me chama de vadia e eu tenho que ter calma? -Ela se virou para mim.
- Você não é vadia, pra que vai brigar?
- Eu sei, mas parece que tem gente que não entende isso. -Ela olhou para Rafaela.
- Ah garota, fala sério! Você deu pro meu irmão no dia que se conheceram e ainda fala que não é vadia? Poupe-me! Aposto que já deu pro Justin também!
- Já sim, Rafaela. E ela é muito melhor na cama que você! -Eu disse e Sky tentou prender a risada de deboche, mas foi em vão.
- Como se sente em saber disso, querida? -Sky disse entre risos.
- Argh! Quer saber? Cansei de ficar ouvindo besteira, vocês são uns idiotas! Pode ficar com essa garota ridícula, você ainda vai se arrepender! -Ela disse tentando esconder as lágrimas de ódio e foi em direção ao bar.
- Vamos. -Puxei Sky pela cintura.
Fomos para a pista de dança e estava tocando Give me Everything. Ela começou a dançar rebolando sensualmente e eu segurei em sua cintura, acompanhando seu ritmo. Aquilo estava me dando um puta tesão. A virei e então lhe dei um beijo. Ela segurou minha nuca e ficamos nos beijando por um bom tempo.
- Justin. -Pattie me chamou quando eu e Sky nos soltamos.
- Vai lá, enquanto aproveito e vou ao banheiro. -Ela sussurrou em meu ouvido.
- Ok. -sussurrei de volta.
Nos soltamos e cada um foi para o seu lado.

Sky Narrando
Estava indo para o banheiro quando vi David vindo até mim. Tentei desviar, mas não deu certo.
- Está aqui com o Justin, não é?  Aquele que está te usando para depois te levar pra Nate! Você está sendo um objeto para ele! Além de tudo é tão estúpida que não consegue entender o que está na sua frente?! -Ele praticamente jogou essas palavras na minha cara, e o pior é que eu achava que ele tinha razão, mas não vamos pensar nisso agora.
-CALA A BOCA, VOCÊ TAMBÉM NÃO PODE FALAR NADA! VOCÊ DISSE QUE NÃO IA DEIXAR NADA ACONTECER COMIGO E DEPOIS DEIXOU ELE ME LEVAR SEM FAZER NADA! VOCÊ É DA MESMA LAIA QUE ELE! E SEM FALAR NA SUA IRMÃ, NÉ! ELA QUE ACHOU QUE JUSTIN A AMAVA, FALA SÉRIO, A ESTÚPIDA É ELA! Agora me dê licença, não aguento mais você me julgando dessa maneira só porque nós transamos uma vez!
Ouvi ele sussurrar um ‘vadia’ enquanto eu abria a porta do banheiro. Rafaela, infelizmente, estava lá. Pensei comigo mesma que talvez ela estivesse ali para limpar o veneno que tanto escorria da sua boca.
Como se já não bastasse ser chamada de vadia duas vezes em menos de uma hora, ainda tenho que encontrar essa mulher em todo lugar que eu vou?
- Ah, você. –Revirei os olhos. - Só vou te avisar uma coisa, -Ela chegou perto de mim apontando o dedo indicador na minha cara. - O Justin é meu, e você só vai ficar com ele por duas semanas, depois vai embora, MORRER! Aí sim minha vida vai voltar ao normal. E se você pensa que eu não sabia nada sobre o que está acontecendo, está muito enganada! Já tive que aguentar o meu irmão gritando e xingando vocês a tarde inteira! Mas não fique felizinha não, aproveite enquanto pode.
- Escuta aqui, você não pode vir me ameaçando coisa nenhuma! NÃO POSSO FAZER NADA SE O JUSTIN NÃO TE AMA E VOCÊ É LOUCA POR ELE! NÃO POSSO FAZER NADA SE VOCÊ É UMA IDIOTA QUE ACREDITA QUE ELE É SEU! -Rafaela virou a mão em meu rosto.
- A ÚNICA IDIOTA QUE EU ESTOU VENDO AQUI É VOCÊ! -Ela foi em direção a porta, mas eu  puxei-a pelos cabelos.
- Volta aqui! Se você pensa que pode me bater e sair andando está muito enganada! Quem vai apanhar vai ser você! -Dessa vez fui eu que dei um tapa nela, fazendo seu rosto virar e ela se segurar na pia.
- Vou te matar! -Ela veio pra cima de mim e eu bati as coisas na porta de um dos banheiros. - Vou acabar com esse pentiado mal feito!
- Não toca em mim, sua maluca! -Dei um soco nela, que não foi muito forte, infelizmente, e a empurrei saindo correndo pra fora do banheiro. No salão ela não iria fazer nada comigo, nem que quisesse, já que Justin estava lá e David também.
Encontrei Pattie e Justin conversando com a mesma moça que foi lá em casa hoje.
- Podemos ir embora? -Perguntei a eles.
- Mas acabamos de chegar, querida. -Pattie disse.
- Não estou passando muito bem. -Coloquei uma mão na cabeça.
- Eu vou com você. Mãe, não precisa ir com a gente. -Justin segurou minha cintura.
- Então tudo bem. Sky, tem um remédio na cozinha que você pode tomar, caso queira.
- Obrigada Pattie. E desculpa por atrapalhar sua noite.
- Que nada! -Ela riu. - Boa noite pra vocês.
- Boa noite. -Falamos juntos.
Fomos para o lado de fora da mansão, e como tínhamos vindo de motorista, chamamos um táxi.
- O que aconteceu no banheiro? -Justin perguntou com a mão na minha perna, por cima do vestido.
- Um combo de filhos da puta. Primeiro David, depois Rafaela. -Justin riu.
- David entrou no banheiro das meninas?
- Não, no corredor ele me parou e brigamos. E depois no banheiro, Rafaela veio com uma história de que você era dela e era pra eu aproveitar que isso ia acabar, já que você ia me levar para Nate. -Disse.
- Ah... -Ele tirou a mão da minha perna e desviou o olhar.
- Eu sei que isso vai acontecer, sei que você está nem ai e eu sou só sexo. -Ri pelo nariz, mas na verdade ficava com ódio em pensar nisso. Sou uma idiota em estar ficando com Justin e aceitando assim tão fácil o que ia acontecer.
- É meu trabalho. -Ele olhou para mim. - Sempre foi assim e não vai ser por você que vai acabar. -Disse ele, sendo rude.
- Então quer dizer que sempre que você tem que sequestrar uma menina você transa com ela? -O olhei.
- Não, você é diferente.
- Como assim? -Perguntei tentando entender.
- Gosto de você. -Sorriu.
Eu realmente não entendo a bipolaridade desse garoto.
- Então por que não me deixa ficar? -E lá se foi o sorriso. - Posso aprender a gostar de você. -Levantei  os ombros. 
- Desculpa. -Ele me olhou.
- Não precisa fingir que está triste, sei que você nem liga para o que vai acontecer. -Desci do táxi e enquanto passava perto do jardim vi que alguns seguranças olhavam para mim. - O QUE FOI?! NUNCA VIRAM UMA VADIA ARRUMADA?! -Tirei o salto e joguei em um deles, entrando chorando em casa. Subi as escadas e tranquei a porta. 
- Sky, abre a merda dessa porta! -Justin socou a mesma. 
- Me deixa em paz!  Liga para Nate e fala que você já embrulhou seu presentinho, e quando ele quiser pode vir buscar! -Gritei deitada na cama.
- Precisamos conversar. Olha, se você não abrir, eu vou arrombar essa porta.
- Você não é nem louco de fazer isso! -Logo depois que terminei de falar ouvi um estrondo.
É, ele era louco sim. Peguei o abajur no criado-mudo - que foi a primeira coisa que vi- para usar como arma -. - NÃO SE APROXIME! -Disse pulando da cama.
- Solta isso, sua maluca!
- Não até você se virar e sair pela mesma porta que entrou.
- Não, vou me jogar da sacada.
- Sem sarcasmo agora, Bieber. 
- Me dá esse abajur aqui. -Ele tentou puxá-lo, mas eu recuei, fazendo o mesmo cair no chão e cortar minha canela.
- Ai! Olha só o que você fez! -Gritei.
Justin me segurou no colo e me colocou na cama.
- Não saia daqui, vou buscar a caixa de primeiros socorros.
- Como se eu pudesse né?
- Sem sarcasmo agora, Holmes. -Ele repetiu a mesma frase  que fora dita por mim a alguns minutos atrás fazendo-me rir.
Dois minutos depois Justin voltou com uma maleta branca escrita 'SOS' em vermelho. Ele limpou o machucado e amarrou uma faixa no local.
- Você é muito louca, sabia? -Ele riu.
- Sabia. Se quiser posso te matar aqui e agora. -Dei uma risada maléfica seguida por um olhar desafiador.
- Duvido! -Ele riu.
Pulei em cima dele levantando seus braços e os prendendo sobre a cabeça. - Tá pedindo pra morrer hein. -Ele agarrou suas pernas na minha cintura. Me abaixei e passei a língua em sua bochecha.
- Sua nojenta! -Ele gritou e depois disso o silêncio reinou, o que foi realmente muito tenso.
Soltei suas mãos, que foram parar em minha nuca, segurando meus cabelos. Iniciamos um beijo calmo, ele pediu passagem e eu cedi. Sua língua passeava por toda minha boca e quando as nossas se cruzavam travavam uma guerra. Paramos o beijo por falta de ar.
- Vamos ver um filme? Aproveitando que paramos de brigar. -Ele disse e eu assenti.
- Mas eu que escolho o filme! -Protestei.
- Tudo bem. -Rimos.
Justin me mostrou onde ficavam os DVDs e eu escolhi o ‘A Última Música’. Impressionante ele ter esse filme, até porque a maioria das pessoas que gostam são mulheres.
- É da minha mãe. –Ele passou uma das mãos no cabelo, se explicando.
- Ah sim. Já podemos ver? –Ele assentiu e colocou o DVD no aparelho que tinha lá.
Eram mais ou menos uma hora da manhã quando terminamos de ver o filme. Pra falar a verdade, quando eu terminei de ver o filme, já que Justin dormiu na metade. Revirei os olhos, é óbvio que isso ia acontecer. Cobri Justin com uma coberta e fui em direção de seu closet pegar uma blusa. Acho que ele não iria se importar.  Deitei na cama e me cobri.
- Vovó! –Gritei me levantando.
Como pude me esquecer dela? Devo ser louca, só pode. Desde que cheguei da festa nem fui dar um oi para ela, nem vi se estava precisando de alguma coisa. Definitivamente, sou uma péssima neta! Fui até o quarto que ela estava e abri a porta bem devagar.  Ela estava dormindo. Coitada, deve ter passado esse tempo todo fazendo isso. E se ela foi dormir com fome?
“Parabéns Sky, você é uma idiota, ela é sua avó!” –pensei.
Estava saindo do quarto quando a ouvi me chamar.
- Sky? –Ela se virou para mim.
- Ah, oi vovó. Desculpa se te acordei. Estou em casa a um tempão e nem passei aqui para ver se queria algo.  Desculpa de novo por ter te esquecido. –Minha avó riu.
- Querida, está tudo bem, eu vi quando chegou. E a Pattie mandou prepararem o jantar para mim e Matilde me entrou aqui. – Está aí uma outra pessoa que não vi desde que cheguei, Pattie.
- Então tá, vó. –Sorri.
- Como foi a festa? –E me sentei no canto da cama.
- Não foi lá essas coisas. –Ri pelo nariz. – E ainda por cima, quando cheguei, joguei a salto que Pattie me emprestou em um dos caras do jardim. Sou uma demente, agora pra eu achar isso vai demorar um século. E imagina se Pattie descobrir! –Esbugalhei os olhos. - Será que ela vai brigar comigo?
- Acalme-se Sky. –Ela riu – Deita aqui comigo, deita. –A obedeci e acabei adormecendo por lá mesmo.
(...)

Mais três dias se passaram e eu tinha ficado trancada em casa com a minha avó, sai somente para ir na minha casa pegar uma mala de roupas -aproveitei e peguei os diários-. Só via Justin de manhã e quando ele chegava a noite eu já estava dormindo. Ele não estava sendo rude comigo, pelo contrário, estava sendo muito legal até. Antes de ele sair de manhã trocávamos beijos mas era só isso, sempre que eu tentava algo mais ele não deixava e falava para eu pensar nas consequências. Tudo bem, ele estava estranho mais isso não significa que eu tenha que ficar preocupada, né? Pattie ficou esses dias comigo e com minha avó, ela ensinava algumas coisas para mim e Matilde sempre fazia um bolo delicioso para comermos de tarde.  Minha avó ultimamente estava bem triste, ela -nem eu- não tinha visto James desde o dia que ela veio pra cá, não sabíamos como ele estava e nem se precisava de algo -na verdade isso era a preocupação da minha avó, pra mim ele ficou enchendo a cara todas essas noites. Matilde falou que iria sair para comprar algumas coisas e perguntou se queríamos algo, pedi uma palavra cruzada para a minha avó. Sempre que ela ia em Dallas comprava algumas para fazer lá.
- Vocês querem ir em algum lugar? -Pattie perguntou. - Vocês nem saíram de casa esses dias.
- Sei lá. -Ri. - Poderíamos ir em um parque? -Sugeri.
- Tem um aqui perto, podemos ir. Sua avó vem com a gente né? -Olhamos para ela, que estava sentada no sofá.
- Vamos. -Ela sorriu.
Pattie pegou uma bolsa, colocou um pouco de dinheiro e fomos. Chegamos a um parque que tinha um lago com vários bancos em volta. Pattie e minha avó foram comprar sorvetes e eu fiquei lá.
-Oi, tem alguém sentado aqui? -uma menina loira perguntou.
- Tem, mas elas saíram, então pode sentar. -Sorri.
- Qual o seu nome? -Ela perguntou.
- Sky e o seu? -Estendi a mão.
- Me chamo Megan, prazer. -Sorri e ela apertou minha mão.
- Está sozinha?
- Sim, briguei com a minha mãe e vim para cá tentar esfriar a cabeça um pouco.
- Ah tá. -Dei de ombros.
- E você, Sky? -Ela me olhou.
- Bom, eu estou com a minha avó e... uma amiga. -Na verdade, acho que Pattie era isso mesmo para mim.
- Legal. Você é daqui? -Ela perguntou.
- Sim, estou morando aqui a alguns meses.
- Você era de onde? -Megan me enchia de perguntas.
- Dallas, nasci lá.
- Eu nasci aqui mesmo em Atlanta. -Ela respondeu sem mesmo eu ter feito alguma pergunta.
- Legal. Você tem quantos anos? -Parecia que ela tinha a minha idade, mas ela tinha um jeito de falar meio que engraçado, jeito de mais nova.
- Tenho dezoito. -Assenti com a cabeça - Falando nisso, meu aniversário é dia 13 desse mês.
- Daqui a cinco dias. -Murmurei.
- Gostaria de ir na minha festa? -A olhei. - Sei que acabamos de nos conhecer mais eu acredito que grandes amizades surgem do nada.
- Ãh... Claro.  -Sorri. - E eu tenho dezenove. -Agora foi a minha vez de responder sem ela me perguntar. Pattie e minha avó voltaram, me deram um sorvete e se sentaram em outro banco, ao lado.
- Qual seu celular? -Megan me perguntou enquanto eu lambia meu sorvete. - Eu posso te ligar mais tarde.
- É, acho melhor você me dar seu número, não trouxe meu celular. -Menti, pra falar a verdade meu celular ficou com meu ex-padrasto - já que foi ele que pagou, eu tive que devolver -.  Ela me deu seu número e anotei no guardanapo que veio com o sorvete, guardando-o no bolso.
- Sky, eu já vou indo, acho melhor voltar logo antes que a louca da minha mãe ligue pra polícia dizendo que eu desapareci. Me liga mais tarde, podemos sair. Beijos! -Ela disse se levantando e correndo.
- Beijos! -Acenei para ela quando ela estava entrando em um táxi.
- Então Sky, nova amiga? -Minha avó perguntou.
- Sim! O nome dela é Megan. Ela faz aniversário daqui a alguns dias e já me convidou para a festa. -Sorri.
- Legal querida, acho melhor irmos para casa também, já está escurecendo. -Pattie disse. Nos levantamos e esperamos o motorista chegar para nos levar para casa.
Cheguei em casa e Justin estava lá, vendo TV.
- Aonde vocês estavam? -Ele perguntou enquanto eu me sentava em outra poltrona para ver Gossip Girl, minha série favorita, que acabava de começar.
- Fomos ao parque. -Disse sem desviar o meu olhar da tela.
- Sky fez uma nova amiga. -Pattie disse.
- Ah, é? E qual o nome dela?
- Megan. Ela me deu seu número, e pediu para eu ligar, coisa que não vou fazer, já que não tenho celular. -Bufei e dessa vez olhei para Justin, que se levantou logo em seguida, finalmente me deixando ver a série. Ele voltou com uma caixinha branca na mão.
- Toma, pra você. -Ele tirou um iPhone de lá e colocou na mesinha de centro.
- Quando eu disse que eu não tinha celular não estava te mandando uma indireta para comprar um pra mim. -Ri e peguei o mesmo. - Como conseguiu?
- Estava precisando de um novo, então passei em uma loja e comprei. Depois você me devolve.
- Então quer dizer que não é meu? -Fiz uma cara de tristeza, fazendo Justin rir. Peguei o papel no meu bolso e disquei o número.
"Megan? Sou eu, Sky."
"Ah, oi! Esse é seu número?"
"É sim. Bem, você pediu para eu te ligar..."
"Eu sei, eu lembro. -Riu- Quer dormir aqui em casa hoje?"
"Só um minuto."

- Ela está perguntando se posso dormir na casa dela hoje, e aí? -Não acredito que estou pedindo permissão para ir me encontrar com a minha amiga.  Justin me olhou com receio. - Calma, eu volto amanhã.
- Então tudo bem. -Voltei a falar ao telefone
"Posso sim, Megan."
"Ótimo, minha casa é duas ruas depois daquele parque."
"Tudo bem, chego ai em meia hora. Beijos."
"Beijos."

Sai correndo e avisei pra minha avó e a Pattie que iria dormir na casa de Megan. Coloquei um pijama e uma roupa pra amanhã em uma bolsa que Pattie me dera e pedi para um segurança me levar.  Quinze minutos depois cheguei na casa dela.
- Oi Sky! -Ela abriu a porta e deixou eu entrar.
- Que casa linda, Megan. -Apreciava cada canto daquela sala enorme. Era toda branca com uma TV enorme, um piano ao fundo, um bar e sofás bege. Se a sala já era daquele tamanho, imagina o resto da casa.
- Pode me chamar de Meg. -Sorriu.
- Tudo bem. -Sorri de volta.
- Senhorita Kavanagh, sua mãe quer falar com você no telefone. -Uma empregada entrou na sala.
- Já volto, Sky. -Assenti. Ela foi atender o telefone e eu fui em direção ao piano e me sentei no banquinho. Estava morrendo de vontade de tocar, mas não sabia se podia.
- Você toca? -Uma menininha veio correndo de algum lugar e parou do meu lado.
- Sim. -sorri. - Quem é você?
- Sou irmã da Meg, meu nome é Chloe. E quem é você? -Ela devia ter uns seis anos e era extremamente fofa.
- Sou amiga da Meg, meu nome é Sky. -Disse.
- Você também canta? -Ela disse se sentando no mesmo banquinho.
- Sim. Quer que eu toque pra você? -Chloe assentiu.
Comecei a tocar enquanto ela me olhava. Meg chegou e sentou no sofá, nos olhando. Estava me sentindo em um filme, daqueles que a principal começa a tocar e todos param para ver.
Quando terminei de tocar Chloe sorriu e Megan veio falar comigo.
- Que lindo, Sky!
- Obrigada. –Sorri.
 - Estou vendo que já conheceu a minha irmã né? -Olhamos para Chloe.
- Ela já me conheceu e agora ela é minha amiga também. -Ela me abraçou e nós rimos.
- Vamos subir Sky? -Assenti e fomos para o quarto dela, que era lindo, como eu imaginei, enquanto Chloe foi para o seu.
- Desculpa ter mexido no piano sem pedir, Meg.
- Não tem problema Sky. Mas foi sorte nossa minha mãe não estar em casa, esse piano era do meu pai, e desde que ele  morreu minha mãe não deixa ninguém tocar nele. -Vi uma lágrima escorrer.
- Ah... Não queria tocar em um assunto delicado.
- Tudo bem. -Ela sorriu limpando as lágrimas.
- Quer desabafar pra sua nova amiga? -Sorrimos.
- Quando eu tinha doze anos meus pais andavam brigando muito, quando mamãe engravidou de Chloe eu achava que isso ia passar e a paz voltaria. Mas não foi isso que aconteceu, eles continuaram brigando. Quando mamãe estava com sete meses, eles brigaram muito feio, meu pai saiu de casa desnorteado e sofreu... -Ela respirou fundo -Bom, ele foi atropelado por um carro que vinha em alta velocidade. Ele não sobreviveu, minha mãe quase perdeu o bebê e eu não queria sair de casa nunca mais. Só depois que ela nasceu que eu comecei a sair, Amber, minha melhor amiga, me levava em algumas festinhas da escola e eu dormia na casa dela as vezes. Foi muito difícil para nós. -Eu a abracei.
- E cadê a Amber? -Perguntei quando ela parou de chorar.
- Ela se mudou quando tínhamos quinze anos para Nova York e eu acabei perdendo o contato. -Ela passou as mãos nos olhos - E você? Também quer desabafar?
- Bom, eu tinha a vida perfeita quando morava em Dallas, apesar de meus pais serem separados, meu padrasto sempre me tratou bem. Ele tinha dois filhos dois anos mais novos que eu, eles eram como irmãos. Mas um dia ela descobriu que estava com leucemia  e tempos depois ela morreu. Meu padrasto não quis ficar comigo e me mandou morar com meu pai, que virou um bêbado desde a separação dos dois. Ele me trancava no meu quarto e ainda por cima me batia, mas um tempo depois consegui fazer uma cópia da chave e quando ele não estava em casa eu podia sair. Dois meses depois de ter vindo pra Atlanta ele deixou eu arrumar um emprego, tenho uma colega de trabalho insuportável e conheci dois caras que só vão me foder nessa vida. Mas acho melhor não falar sobre eles. -eu não chorei, fiquei com muita vontade quando falei da minha mãe, mas não chorei. O resto da minha história de vida era horrível e eu não tinha um porquê de chorar, eu sentia ódio! Ódio pelo James, ódio pelo Nate, ódio pelo David, ódio pelo Justin!
- Pode falar sobre eles. -Ela sorriu.
- Você não vai entender, assim como eu, e não vai querer mais ser minha amiga, por medo. -Ela me olhou, um pouco assustada.
- Por que? Por que eu sentiria medo?
- Eles vão...vão me levar para um cara chamado Nate, e ele quer me matar, e eu não entendo, eu não fiz nada! -Soltei de uma vez, fazendo Meg colocar a mão na boca. - Eu conheci o Justin e o David e eu, bom, vou dizer logo, eu transei com os dois, mas não porque fui obrigada, poque eu quis. Primeiro com o David, eu conheci ele no bar e fiquei amiga dele depois disso, aí ele me levou na casa do amigo de Justin, o cara que eu já havia conhecido, um dia antes senão me engano, e eu descobri que eles estavam atrás de mim para me levar para um cara chamado Nate, e só tinham que me levar, mas eu tenho certeza que ele quer me matar. Depois esse cara viajou e mandou eu ficar na casa do Justin por duas semanas, e é lá que eu estou. Ah, e também tem uma ex-namorada dele chamada Rafaela que é irmã do David e eles estão brigando conosco já que eu, a idiota, estou com Justin. E por favor não surta, sei que é difícil de entender, então se quiser eu vou embora agora. -Ela negou com a cabeça.
- Pelo que eu entendi você foi sequestrada e está dando para dois dos seus sequestradores e eles estão afim de você mas daqui a duas semanas vão te levar pra morrer e ainda tem uma ex-namorada barra irmã pra atrapalhar, né?
- Nossa, apesar de ser loira é muito inteligente! -Ri e ela jogou um travesseiro em mim.
- E eu achando que a minha vida que é complicada. Mas, vamos parar de falar sobre coisas ruins. Anda, me mostra a roupa que você trouxe. -Tirei o pijama e a outra pra voltar da bolsa. - Ué, cadê a roupa pra balada e o saltão?
- Eu achava que íamos fazer uma noite das meninas. -Disse, envergonhada.
- Claro que não né, Sky. Vamos sair pra dançar e beber. Eu te empresto uma roupa, vamos nos arrumar.

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Leu? Gostou? Divulgue a fic! 
Beijos <3

AGRADECIMENTOS: --

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sábado, 6 de abril de 2013

The Sky's Diary - Festa (Cap. 6)

No outro dia acordei e Justin não estava mais na cama. Coloquei o meu sutiã, minha calcinha e a blusa que Justin me dera na noite passada. Desci as escadas ouvindo gritos lá de baixo, eram os meninos tomando café da manhã com a Pattie.
-Bom dia querida. -Pattie falou quando me viu.
-Bom dia. -sorri e me juntei a eles. Chaz e Christian se entreolhavam e não sabiam se riam ou se falavam algo. 
-Cadê o Ryan? -perguntei quebrando o gelo.
-Foi buscar sua avó. -disse Justin e eu abri um sorriso enorme, nesses dias eu nem fiquei com ela direito. 
-Meninos, eu vou na casa da Donna. -ela olhou para trás -Matilde, venha aqui por favor!
-Sim senhora Pattie. -uma moça baixinha veio correndo da cozinha com um pano amarrado na cintura.
-Tome conta da Sky para mim, não deixe que esses meninos mexam com ela. -ela riu e assentiu.
Ryan entrou na sala segurando uma mala média e com minha avó.
-Vovó! -corri até ela e a abracei como se fosse quando tinha cinco anos, quando veio nos visitar em Dallas trazendo um pacote enorme de balas só para me deixar mais feliz ainda de estar com ela. 
FlashBack on
"-Vovó! -Sky correu até sua avó Ammy e a abraçou como quem abraçava seu primeiro travesseiro na hora de dormir. -Que saudades! Você já viu que eu ganhei um cachorrinho? Foi um presente do papai e da mamãe!
-Oh minha Sky, trouxe um pacotão de balas para você, de presente, que nem o cachorrinho. -ela tirou o saco de CandysTubes de sua bolça e entregou para sua neta. 
-Posso dar balas para o cachorrinho? -Sky perguntou com fofura. -Ele quer balas vovó!
-Não minha querida, você não pode dar balas para o cachorrinho. -Sua avó riu a abraçando novamente" 
FlashBack off
-Sky, seu amigo disse que passaremos duas semanas aqui. -ela disse se desfazendo do abraço.
-Sim vó, e desculpa por não ter voltado pra casa ontem. 
-Tudo bem querida. Agora eu só quero saber onde tem um quarto que eu possa ficar? -ri pelo nariz.
-A senhora pode ficar no quarto de hóspedes. -Matilde disse.
-Vou te ajudar com a mala. -Ryan me deu a mesma e fomos em direção ao tal quarto.
Chegamos no quarto de hóspedes e minha avó abriu a mala que estava em cima da cama, tirando uma muda de roupa minha.
-Trouxe pra você, querida.
-Ah, obrigada vó. Estou precisando. -ri, zombando da blusa de Justin que estava usando.
Troquei de roupa e desci, vovó preferiu ficar lá em cima. 
-Cadê os meninos? -perguntei a Justin.
-Foram embora. -disse sendo seco.
-O que fiz pra ficar assim comigo? 
-Você é mesmo uma vadia né!? Ontem não significou nada para você? 
-Por que? Para você significou?  -perguntei olhando para ele.
-Não sei. Mas eu quero mais. -Justin me puxou e me beijou. 
-Você é realmente diferente de David. -falei quando paramos de nos beijar.
-Eu sei, sou melhor.
-Eu sei, prefiro você. -o puxei para outro beijo. Dei um alavanco  e entrelacei minhas pernas em volta de seu quadril. Justin foi me levando em direção a seu quarto, subimos a escada -ainda agarrados- com um pouco de dificuldade. Ele me deitou na cama, tirou minha blusa e eu tirei a dele. Continuamos nos beijando e ele desabotoou meu short, tirando-o junto com minha calcinha. Fiz o mesmo com sua calça, ainda sem desgrudar do beijo. Ele olhou para mim e vi que seu olhar estava transbordando tesão. Ele  sugou meus lábios e começou a descer. Quando senti seus lábios tocarem meu peito direito arfei, ele deu uma leve risada e sugou meu peito por completo, massageando o outro. Fazia o mesmo processo, chupava; mordiscava e beijava meus seios, ora o direito, ora o esquerdo -me fazendo arfar e gemer de leve. Com certeza já estava molhada. Ele parou e foi descendo mais, quando dei por mim ele tinha introduzido dois dedos e fazia movimentos leves me levando ao delírio. Eu senti que estava quase lá, e então ele tirou os dedos e eu o fuzilei, fazendo o filha da puta rir. Agora seria minha vez de brincar. Subi em cima dele e comecei a trilhar vários beijos partindo de seu pescoço. Cheguei aonde queria, e sem pensar mais de uma vez coloquei aquilo tudo na boca. Justin segurava minha cabeça me ajudando com os movimentos. Quando percebi que ele também iria chegar lá parei. Ele me olhou furioso.
-Chumbo trocado não dói. -ri. Ele me puxou e me virou, ficando por cima de novo. Justin penetrou e começou fazendo movimentos devagares. -Mais...Rápido Justin! -ele me obedeceu e entocou mais forte. Cheguei ao meu ápice e logo depois ele também. Estávamos soados e cansados, esperando nossa respiração voltar ao lugar. 
-Sei que prefere o David, mas se não gosta de fazer sexo comigo, pelo menos finja. 
-Você é um idiota mesmo hein! -ri. -Se eu não gostasse por que eu teria feito de novo? -agora a vez de rir foi dele. Ouvimos batidas na porta e a voz de Pattie do outro lado avisando que chegou.
-Quando você me levar para Nate, adota mesmo minha avó? Prefiro que ela fique com Pattie do que com o James. 
-Por que não chama James de pai? 
-Porque depois dos meus dezesseis anos ele não merece mais esse cargo. -dei um sorriso falso e fui em direção ao banheiro. Deixei a banheira encher e assim que eu entrei Justin entrou também. Só trocamos beijos e algumas mãos bobas. Descemos e Pattie conversava com uma moça. 
-Filho, essa daqui é a Donna, ela vai dar uma festa hoje e quer que a gente vá. 
-A festa é que horas? -Justin perguntou.
-As dez horas. 
-Ok, vou sim. -ele foi em direção a cozinha e eu o segui.
-Ah, Sky. -Pattie me chamou. -Você vai também querida, assim aproveita e usa um dos vestidos que compramos. -abri um sorriso enorme e sai correndo para cozinha.
-Eu vou também! -disse pulando de alegria.
-Que legal, então você vai me fazer companhia. -ele bateu na sua perna para que eu sentasse ali.
-Aí a Pattie me disse para eu ir com um dos vestidos novos. -Afinal, com qual outro eu iria? Entrelacei meus braços no pescoço de Justin.
-Quer um pedaço? -Ele me ofereceu o sanduíche que estava comendo. 
-Sim. -peguei o sanduíche e mordi.
-Eu disse um pedaço, não metade. -ele riu.
-Ai seu chato, não enche. -dei um selinho nele.
-Justin? -Rafaela disse entrando na cozinha com David logo atrás. Meu queixo foi ao chão, estava vermelha, com certeza. Queria enfiar minha cabeça em um buraco. Saí do colo dele na hora. 
-O que vocês estão fazendo aqui? -Justin perguntou.
-David quis vir aqui para ver como essa garota estava e eu resolvi vir junto. 
-Parece que você estava muito bem, né Sky? -David olhou para mim com raiva. 
-David... Eu... Me desculpa. -gaguejava. Ele saiu da cozinha e eu fui atrás dele. -Ei, me espera! -consegui alcança-lo já no jardim. 
-QUE FOI VADIA? VEIO ATRÁS DE MIM POR QUE? ESSE ERA SEU PLANINHO? DAR PRA ELE PARA NÃO SER MORTA? -o olhava incrédula, pra falar a verdade tinha pensado nisso também no começo, mas agora não.
-VIM ATRÁS DE VOCÊ PORQUE SOU UMA IDIOTA! TINHA QUE TER FICADO LÁ DENTRO! VIM VER SE VOCÊ ESTAVA BEM, MAS NÃO, A BURRA AQUI SÓ LEVA PATADA EM SER BOAZINHA. QUER SABER? EU VOU APROVEITAR! VOU APROVEITAR ESSE TEMPO QUE TENHO UM HOMEM PRA FODER A HORA QUE EU QUISER! -ele me deu um tapa na cara. 
-Sua vadia! 
-Eu te odeio David! TE ODEIO! -saí correndo para dentro da casa, não tinha mais ninguém na sala e Justin e Rafaela gritavam na cozinha. Subi e fui para o quarto da minha avó, deitei do lado dela chorando. E ela me abraçou falando que apesar de não saber o que tinha acontecido, tudo ia ficar bem. 

P.O.V JUSTIN
-Por que você estava agarrado com aquela garota? -Rafaela gritava.
-Pelo simples fato de eu gostar dela e nós estarmos ficando.
-VOCÊ CONHECEU ELA A MENOS DE UMA SEMANA E JÁ ESTÁ APAIXONADO POR AQUELA VAGABUNDA? EU VOU MATA-LA! -Ela tentou sair da cozinha mas eu não deixei. 
-NÃO ESTOU APAIXONADO POR ELA! SÓ GOSTO DE FICAR COM ELA. ELA NÃO É LOUCA QUE NEM VOCÊ! -Rafaela deu um passo para trás. -NÃO QUERO VOCÊ, NUNCA QUIS VOCÊ. ISSO ERA PRA SER UM ROLO, MAS VOCÊ QUIS TORNAR ISSO MAIS SÉRIO E FODEU COM A VIDA DE TODOS NÓS! 
-Quer saber? Vou fingir que não ouvi isso e procurar meu irmão, ele deve estar desnorteado por ai. -ela disse tentando secar as lágrimas. -E avisa pra aquela vagabunda que eu vou acabar com ela, vai ter troco! -ela saiu de lá me deixando sozinho para pensar no que aconteceu. O negócio foi tão rápido que nem consegui entender direito. Subi até o quarto da avó de Sky, provavelmente ela estaria ali. Abri a porta devagar e ela estava abraçada com sua avó falando:
-Então ele começou a gritar comigo, vó! Ele me chamou... me chamou de vadia! Eu odeio ele! -Sky chorava, então achei melhor não atrapalhar. 
(...)
Depois daquela confusão toda acabei dormindo e quando acordei eram oito e quarenta e seis. Fui até o quarto de Ammy e chamei Sky. Ela se levantou e foi em direção ao quarto de Pattie dizendo que ia se arrumar. Algum tempo depois estava pronto, bati no quarto da minha mãe e Sky pediu para entrasse. Ela já estava pronta e realmente linda. 
-Vamos? -ela perguntou. 
-Vamos. Minha mãe já está lá embaixo nos esperando.
-Ata, sim. -ela passou mais um pouco de perfume, segurou a barra do vestido e veio logo atrás de mim. 
Chegamos na festa e entrelacei o braço de Sky com o meu. O lugar já estava cheio de gente. Assim que entramos todos os olhares se voltaram contra nós.
-Rafaela está aqui. -Sky sussurrou em meu ouvido vendo ela vir em nossa direção.

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Outro capítulo pequeno mas postado no ''mesmo dia''. (apesar de serem 03:52 da manhã e eu estar morrendo de sono. Se tiver algum erro de português o motivo é esse.) 

Posto outro capítulo amanhã mesmo e prometo ser grande. (:
Twitter: @wtfbieber_ @kidrauhl_bruna



The Sky's Diary - I wanna go home (Cap. 5)

Justin caiu no chão e eu achava que ele tinha desmaiado, tolice. Ele se levantou por um pulo e retribuiu o soco no rosto de David gritando:
-Está louco cara? Perdeu a noção do perigo?
-Você que deve ter perdido Bieber, só pode! - Justin soltou um riso sarcástico.
-Justin! -Rafaela gritou, de novo, indo em direção deles. -Você está bem meu amor? -Ah, agora deu pra entender o porquê dessa louca ficar aos berros, Justin é o namorado dela.
-Cala a boca Rafaela! -ele disse sendo rude. "Namorado legal hein".
-Por que você fez isso com ela? -David perguntou.
-Com ela quem? Fiz o que? -Justin disse fingindo não saber de nada. Idiota.
-NÃO SE FAÇA DE BOBO GAROTO! -gritei e ele olhou para mim.
-Você! Sua vadia, você vem comigo! -ele veio em minha direção mas antes de eu tentar entrar atrás de David fui puxada pelo braço por ele. 
-Me larga! -rosnei.
-Já te dei tempo demais. Você vai pra minha casa e depois te levo para o Nate, e sem chorinho.
-David me ajuda! -ele abaixou a cabeça como quem diz "Não posso fazer nada, me desculpe".
-Sai da minha casa Justin. -David olhou para mim. -E leve você a Sky para o Nate, eu não vou. -lágrimas não me faltaram. Ele, uma pessoa que nem conhecia direito e já estava considerando um irmão, ou melhor, mais que isso para mim me deixa ser sequestrada por ser "seu trabalho"? Isso não é trabalho! Isso é uma coisa horrível, como que eles levam pessoas para esse cara e foda-se o que vai acontecer? Tenho certeza de que não sou a primeira, e nem serei a última levada para Nate.
-Vamos. -Justin me puxou para em direção a porta, que estava aberta. Olhei para trás e vi que David estava com a cabeça baixa, mas não chorando como sua irmã Rafaela, que estava no em pé com as mãos na boca. Como pude acreditar que um cara que conheci a dois dias iria me amar e não deixaria que nada acontecesse comigo, com ele prometeu? 
"Não fica brava comigo, eu vou te proteger e não vou deixar ninguém te matar." 
Sou uma idiota em acreditar nas palavras dele, uma vadia idiota, que deu para ele na primeira vez que foi em sua casa -como se eu não soubesse que fomos lá para isso. Mas ninguém sente falta daquilo que tem muito fácil, então quando eu estiver pronta para morrer -coisa que nunca vai acontecer mais cedo ou mais tarde, apesar de eu querer acreditar que não- ele não vai ligar, ninguém liga para mim.
-Pode soltar meu braço, não vou fugir, sei que você vai me achar de qualquer jeito, já aceitei o fato que vou morrer, mas o porquê disso eu ainda quero saber.  -Justin soltou meu braço. Achava que ele iria me ignorar, mas não, apenas soltou meu braço e me deu um leve empurrão para que eu fosse na frente. Ele entrou no carro e eu entrei logo depois. 
-Vou te levar para minha casa e depois falo com Nate. 
-Não ligo, não ligo para nada em que você esteja envolvido. Depois de tanta merda que você fez nesses dias que te conheci, não quero saber. -ele deu de ombros e ligou o rádio. Estava tocando a música Home
-Another summer day, has come and gone away in Paris and Rome. But I wanna go home. -Justin olhou de canto de olho para mim entendendo a indireta que mandei, a música que estava tocando também ajudou. Continuei cantarolando baixo. -...But I wanna go home, I've got to go home. -Sim, estava fazendo aquilo para provoca-lo, queria ir embora para casa, mesmo sabendo que ele não deixaria, o que que custa tentar? Chegamos na casa de Justin e a luz da sala estava acesa. Tomara que seja Pattie! Se for ela, Justin não vai ficar me xingando nem agarrando meus cabelos, e isso é bom. Ele entrou na frente e eu logo atrás dele.
-Sky! O que está fazendo aqui, querida? -Yeah! Pattie estava em casa. Abri um sorriso enorme.
-Olá Pattie! O Justin me convidou para vir pra cá, mas daqui a pouco estou indo para minha casa. Sabe, minha avó mora comigo e ela é bem velhinha. -Justin olhou para mim com cara de ódio e saiu da sala. Pattie me deixaria ir embora sabendo que minha avó precisa de mim em casa.
-Querida, já que você vai ficar aqui em casa, que tal irmos fazer umas compras no shopping?
-Ah...Desculpa Pattie, mas eu não estou com dinheiro aqui. -ela fez uma cara de tristeza.
-Sem problemas, eu pago para você! Desta vez vai ser um presente. -ela sorriu.
-Não Pattie, não posso aceitar.
-Aceite querida, dinheiro é o que não falta nessa casa.
-Se é assim, tudo bem. Mas depois devolvo esse dinheiro e não aceito não como resposta. -Pattie riu e  assentiu com a cabeça, ela pegou sua bolça e estávamos indo em direção a porta até Justin voltar do escritório.
-Ei, ei, ei. Aonde você vai Sky? -ele veio correndo e gritando como se eu fosse fugir e nunca mais voltar, apesar de eu querer -muito- fazer isso.
-Filho, vou com a Sky ao shopping, voltamos daqui a pouco.
-Ok, mas eu que vou levar a Sky para casa mãe, então depois voltem para cá. -Até parece que ele ia me levar embora, isso era um truque para que Pattie não me deixasse em casa.
-Ah, sim. Entendi meu filho. -Pattie achou que estávamos juntos, só pode, pela piscadela que ela mandou achou que queríamos  ficar namorando no carro depois.
Fomos com um motorista até o shopping. Quando chegamos Pattie me chamou para irmos a uma loja super chique -e que, com o meu salário, nunca conseguiria pagar um vestido sequer dali.
-Escolha três querida. -Pattie sorriu.
-Três?! -parecia aquelas crianças de oito anos quando ganhavam vários presentes ao mesmo tempo de tanta felicidade. Depois de quase duas horas encolhi os três vestidos -que eram lindos e maravilhosos. Sai da loja abraçada com Pattie. Estava tendo a ilusão de estar com a minha mãe em Dallas fazendo compras como fazíamos quando eu tinha quinze anos. Éramos tão felizes, e olha aonde eu estou agora, abraça com a mãe do garoto que vai me levar para a morte... Mas não queria deixar de lembrar da minha mãe naquela situação, então continuei abraçada com Pattie.
-Querida, vamos tocar um café? Tem uma loja da Starbucks aqui. -assenti e fomos em direção aquela loja. 
-Boa noite, o que vão pedir? -a atendente perguntou. 
-Boa noite, vou querer um Café Mocha e... -Pattie me olhou.
-Um  Choco Chip Frappuccino. -a moça assentiu e foi buscar nossos pedidos. Depois de cinco minutos ela voltou. Pagamos e fui bebendo o meu enquanto íamos em direção do carro. O motorista abriu a porta e nós entramos. 


P.O.V JUSTIN
Sky e minha mãe inventaram de sair, mas se aquela louca fugir eu juro que mato ela quando a encontrar.  
Estava vendo algumas coisas quando meu celular tocou. 
"Bieber, você já encontrou a menina?"
"Sim Nate, posso leva-la quando?"
"Vou ter que viajar para Vegas e volto daqui a duas semanas. Quero que ela fica na sua casa e não tire os olhos dela ouviu."
"Na minha casa? Tá ficando louco?"
"Na sua casa sim, por que já soube que o palhaço do David está caidinho em amores por essa daí."
"Foda-se Nate, essa garota é um porre. É capaz de eu mesmo matá-la se ela ficar aqui."
"Então fique sem seus vinte e três mil dólares, moleque!" -bufei e ele desligou.
Depois de um tempo elas voltaram, cheias de sacolas na mão.


P.O.V SKY
-Olá filho! Compramos várias coisas, quer ver? -Pattie disse quando entramos na sala.
-Claro que não. -grosso! -Quero falar com a Sky, em particular. 
-Ah sim filho, vão para seu quarto. -Pattie sorriu e se retirou.
-Não vou para seu quarto coisa nenhuma. -resmunguei. 
-Não precisa ir, eu falo aqui mesmo. Nate vai viajar e só volta daqui a duas semanas e você vai ficar aqui, ouviu. 
-Seu idiota, eu vou fugir. O que eu falei sobre minha avó é verdade, ela precisa de mim. 
-Trago ela para cá, e fim de conversa. Vocês já devem ter comido alguma coisa lá né? Então vamos dormir. 
-Não vamos dormir juntos. -avisei.
-Cala a boca e anda. 
Chegamos ao quarto de Justin, ele me deu uma blusa para eu me vestir e foi tomar banho.
Então ele quer guerra? Bom, é isso que ele vai ter, não reclamou tanto de não ter rolado entre nós? Nada que um bom joguinho não resolva. Tirei minha roupa ficando de calcinha e sutiã e sentei na cama esperando ele sair do banho. 
-A blusa serviu em...Wow! -ele me olhou de cima a baixo -Vai dormir assim? 
-Algum problema? -deitei na cama.
-Não, nenhum. -ele deitou do outro lado de costas para mim.
-Estou com frio. -disse perto do seu ouvido.
-Falei para coloca a blusa, mas você não quis.
-Mas eu quero você. -puxei ele o fazendo virar. Ele olhou para mim e me puxou para um beijo.   Ótimo, ele caiu no meu joguinho!
-Por que você ficou o David no começo? Eu estava aqui, queria você. -nossa, então por isso que ele ficava tão raivoso quando eu estava com o David.
-Calma, temos duas semanas juntos. E teremos muito mais se não me levar para lugar nenhum. -o beijei. Justin subiu em cima de mim e continuou me beijando. Tirei sua blusa e a joguei num canto qualquer. Já tinha perdido o controle do meu joguinho e estava ferrada com isso, eu estava querendo ele. Ele desabotoou meu sutiã e logo depois minha calcinha. Ele desceu seus dedos até tocar minha intimidade e começou a fazer movimentos giratórios em um clitóris. 
-Vamos Sky, goze para mim. -Ele disse enquanto eu tombava a cabeça para trás.
Alguns minutos depois acabei gozando e ele passou os dedos por lá.
-Quer sentir seu gosto? -assenti e puxei seu braço colocando seus dedos em minha boca. Aquilo tinha um gosto salgado, porém não era muito ruim. Meu gozo era bom. 
Justin tirou sua cueca e me penetrou sem ao menos eu dizer algo. Gritei pelo alavanco que ele deu, mas fui calada com um beijo. Ele entocava cada vez mais rápido e eu não aguentava de tanto prazer que estava sentindo. Beijava seu pescoço e já estava sentindo meu ápice chegar.
-Justin... -ele deu mais algumas entocadas e gozamos juntos. Ele caiu sobre mim e já estava me sufocando até que consegui me virar e ficar por cima dele, deitada em seu peitoral nu. 
-Não devíamos ter feito isso. -disse. Meu joguinho acabou indo longe demais e não consegui me controlar.
-Mas fizemos!  -ele disse sendo um pouco rude e me jogou para o lado. -Boa noite. -Ele apagou o abajur. 
-Boa noite. -sussurrei. 

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Desculpem a demora, estava em semana de testes. 

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@kidrauhl_bruna

GABES MINHA LINDA, TE AMO <3 @s3xylena